Fique conectado com a gente

Olá, o que você está procurando?

Saúde

Ela achou que era só um vírus, mas descobriu um câncer espalhado pelo corpo

Mulher começou a sentir dores após viagem e só depois de semanas recebeu o diagnóstico de melanoma avançado

(Foto: Reprodução)

Tudo começou há sete anos, quando Katie decidiu remover uma sarda atrás da orelha apenas por precaução. Na época, os exames não mostraram nada preocupante. Mas quatro anos depois, um nódulo surgiu no mesmo lugar — e veio o diagnóstico: melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

O tumor foi removido, e os médicos a consideraram curada. No entanto, o pesadelo estava apenas começando.

Viagem em família, dor intensa e uma suspeita errada

Em março deste ano, após uma viagem à Disneylândia Paris, Katie começou a sentir dores fortes. Profissionais de saúde acreditaram que se tratava de um vírus contraído nas férias. Ela recebeu orientações para repouso, mas os sintomas se intensificaram.

Após cinco semanas de agonia, exames mais profundos revelaram a gravidade do caso: o melanoma havia voltado e se espalhado para vários órgãos — ossos, coluna, fígado, pulmões, parede abdominal e ovários.

“É assustador. Não tínhamos ideia. Quando descobri que havia metástase em vários órgãos, soube que seria uma batalha difícil”, contou Katie.

Esperança e luta por mais tempo com a filha

Katie agora faz tratamento com radioterapia e imunoterapia. Apesar dos esforços, o cenário é delicado: apenas 27% dos pacientes com melanoma em estágio 4 sobrevivem por mais de cinco anos.

Para ajudar com os custos do tratamento e da vida, amigos e familiares organizaram uma vaquinha online. “Se o tratamento não funcionar, ela pode ter apenas alguns meses. Mas, se der certo, há 60% de chance de viver mais dez anos”, disse Abi Smith, amiga próxima.

Mãe da pequena Aurora, de três anos, Katie fez um alerta comovente:
“Você conhece seu corpo melhor que ninguém. Se algo não parece certo, lute por respostas. Não tenha medo de insistir.”

Um tipo de câncer mais comum do que se imagina

O melanoma causa mais de 2.000 mortes por ano no Reino Unido. Somente cinco queimaduras solares graves ao longo da vida já aumentam significativamente o risco de desenvolver a doença.

Segundo especialistas, 90% dos casos estão ligados à exposição solar sem proteção e ao uso de câmaras de bronzeamento. A prevenção e o diagnóstico precoce fazem toda a diferença.

Leia também

Saúde

Fiona Charles, de 61 anos, foi diagnosticada com glioblastoma após ignorarem seus sintomas no sistema público de saúde

Saúde

Confira entrevista com diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Daniel Dávila

Saúde

Federação reivindica que é urgente a adoção de medidas eficazes para proteger a saúde desses trabalhadores