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Por que o sexo de reconciliação parece tão bom? Psicóloga responde com sinceridade

Após uma briga, a tensão emocional pode virar desejo intenso — mas isso nem sempre é sinal de solução. Veja o que diz uma especialista sobre o sexo de reconciliação

Casal fazendo amor na cama
(Foto: Freepick)

Muitos casais relatam que o sexo de reconciliação é mais intenso e marcante do que o habitual. O clima depois da briga, o alívio por retomar o vínculo e o turbilhão de emoções criam um cenário favorável para um encontro íntimo cheio de energia.

Mas será que essa sensação é saudável? E o que ela revela sobre o relacionamento?

Para entender por que o sexo depois da briga parece tão bom, conversamos com a psicóloga Amanda Lemos, especialista em relações afetivas.

A resposta dela é sincera e pode surpreender quem acredita que esse tipo de reconciliação é sempre positiva.

O efeito emocional por trás do desejo

Segundo a psicóloga, o cérebro humano responde de forma intensa a situações de conflito e reconexão. “Depois de uma briga, o corpo ainda está sob o efeito da adrenalina e do estresse.

Quando vem o alívio da reconciliação, ele libera dopamina e ocitocina, que aumentam o desejo e a sensação de prazer”, explica Amanda.

Ou seja, não é apenas o sentimento de saudade ou a vontade de fazer as pazes que motivam o sexo nesse momento. Existe um processo químico por trás da atração e ele pode intensificar a experiência sexual.

Isso é bom ou é uma armadilha?

Apesar de parecer positivo, a especialista alerta: transformar o sexo em solução automática para conflitos pode ser perigoso. “Se o casal evita conversar e usa o sexo para ignorar o problema, isso se torna uma fuga emocional.

E conflitos mal resolvidos tendem a se repetir”, afirma Amanda.

Segundo ela, o ideal é que o diálogo venha antes da intimidade. O sexo pode reforçar a conexão emocional, sim — mas só quando há entendimento e escuta mútua.

Quando o sexo de reconciliação faz sentido

A psicóloga destaca que nem todo sexo após uma briga é problemático. Se o casal se entende, se desculpa e se reconecta emocionalmente, a relação íntima pode marcar um novo começo.

“Nesse caso, o sexo tem função simbólica e afetiva, e pode até fortalecer o vínculo.”

No entanto, se a rotina do casal gira em torno de ciclos de brigas intensas seguidas de sexo apaixonado, o relacionamento pode estar preso em um padrão tóxico.

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