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Internacional

Israel mata generais iranianos e cientistas nucleares em ofensiva aérea

Bombardeio destrói centros estratégicos e mata figuras-chave do programa militar e atômico do Irã

Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã
Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã (Foto: Reprodução)

O ataque aéreo realizado por Israel contra alvos em território iraniano causou mais do que danos materiais: ao menos três generais da elite militar iraniana e dois cientistas ligados ao programa nuclear foram mortos durante a ofensiva.

As mortes elevam a gravidade do conflito e aumentam o risco de retaliação direta por parte do Irã.

A TV estatal iraniana já confirmou as perdas e descreveu os mortos como “mártires da revolução”. Entre os nomes revelados estão membros das Forças Armadas e da Guarda Revolucionária, braço mais ideológico e estratégico do regime.

Quem eram os mortos nos bombardeios

Um dos mortos seria o general Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas do Irã, conhecido por ser o cérebro por trás da modernização militar do país. Outro nome citado é o de Hossein Salami, que comandava ações externas do regime.

Além dos militares, também teriam sido atingidos os cientistas Fereydoun Abbasi e Majid Rezaei, ambos ligados ao setor de energia nuclear e frequentemente apontados por serviços de inteligência como figuras-chave no avanço do projeto atômico iraniano.

Alvos foram centros estratégicos

As mortes ocorreram durante ataques a instalações militares em Isfahan e regiões próximas a Natanz, cidade que abriga estruturas sensíveis do programa nuclear iraniano.

Segundo relatos, um centro de comando da Guarda Revolucionária e laboratórios de pesquisa foram destruídos.

A ofensiva israelense foi pontual e rápida, mas atingiu alvos de alto valor simbólico e estratégico o que explica a resposta emocional do Irã e o tom elevado das ameaças feitas nas últimas horas.

Escalada do conflito parece inevitável

Com a morte de lideranças de peso, cresce o temor de uma retaliação dura e direta, especialmente com o aumento da pressão popular no Irã por uma resposta imediata.

A ofensiva israelense, antes vista como defensiva, pode ter cruzado a linha da dissuasão e entrado na lógica da guerra declarada.

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