Mesmo sem envolvimento direto no ataque aéreo de Israel contra o Irã, os Estados Unidos entraram na mira de Teerã. Após a ofensiva que destruiu alvos militares e nucleares iranianos, autoridades do país persa prometeram uma retaliação não apenas contra Tel Aviv, mas também contra bases norte-americanas no Oriente Médio.
De acordo com reportagens da CNN Internacional e do Metrópoles, líderes militares iranianos afirmaram que os EUA são “corresponsáveis pela agressão” e que suas bases “estão agora sob risco direto de retaliação”.
A frase intensificou o clima de tensão e colocou o comando militar americano em alerta máximo.
Bases dos EUA entram em alerta
Como mostrou a BBC News Brasil, o Departamento de Defesa dos EUA ordenou a evacuação de unidades sensíveis em regiões como Iraque e Síria, além de reforçar a segurança em bases localizadas no Bahrein e no Catar.
Fontes próximas ao Pentágono, ouvidas por veículos como Reuters e CNN, afirmaram que a ordem foi preventiva, mas indicam a gravidade da ameaça.
Washington, por sua vez, tem mantido um discurso mais moderado, afirmando que não participou nem apoiou diretamente a ofensiva israelense, embora reconheça ter sido informado da operação com antecedência.
Diplomacia tenta conter novo conflito
Segundo diplomatas ouvidos pela Folha e pela Al Jazeera, os EUA trabalham para salvar a rodada de negociações nucleares com o Irã, prevista para os próximos dias em Omã. No entanto, com a retórica de guerra ganhando força, a reunião pode ser adiada ou até cancelada.
O temor é que o confronto se expanda e envolva atores regionais e globais, levando a uma instabilidade prolongada no Oriente Médio.
Por que isso importa
A escalada entre Irã e Israel, com os EUA envolvidos indiretamente, pode ter impacto no preço do petróleo, em alianças diplomáticas e até na segurança cibernética global.
Um conflito regional pode afetar economias e decisões políticas muito além das fronteiras do Oriente Médio.
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