A crise no Oriente Médio ganhou novos contornos depois que o Irã anunciou que irá retaliar Israel pelos bombardeios a alvos militares e nucleares.
Além disso, o país sinalizou que pode atingir bases dos Estados Unidos no Oriente Médio. A declaração veio por meio de um comunicado oficial divulgado pelas Forças Armadas iranianas.
Logo após o ataque, o governo do Irã classificou a ação como um “crime” e disse que a resposta será dura, proporcional e inevitável.
A frase-chave “Irã promete retaliação contra Israel” ganhou força tanto nas redes sociais quanto na mídia oficial do país, que reforça diariamente o tom das ameaças.
Discurso de guerra toma forma no Irã
Em pronunciamento transmitido pela TV estatal, o líder supremo Ali Khamenei afirmou que Israel “liberou sua mão sangrenta” contra o povo iraniano e que será punido por isso.
A frase foi interpretada como um endosso direto à resposta militar. Ainda segundo o pronunciamento, os EUA também serão responsabilizados por darem apoio político e logístico à operação israelense.
A retórica usada pelas autoridades indica que a retaliação não será apenas simbólica. Porta-vozes militares falam em “preço alto” a ser pago pelos dois países, o que levanta a possibilidade de ataques coordenados em diferentes frentes.
Bases americanas podem estar na mira
Segundo o Irã, alvos não se limitariam a Israel, e sim também a bases militares norte-americanas em países vizinhos como Iraque, Síria e Catar.
A menção explícita às estruturas dos EUA elevou o grau de alerta no comando militar americano, que já ordenou evacuações em pontos estratégicos.
Enquanto isso, aliados da OTAN monitoram a movimentação iraniana com cautela. O receio é de que uma escalada leve a ataques cruzados em territórios terceiros, ampliando o conflito para além das fronteiras originais.
Caminho sem volta?
A tensão entre Irã e Israel, que há décadas se manifesta em ameaças e confrontos indiretos, pode ter entrado em um novo estágio mais agressivo. A retaliação prometida pode ocorrer a qualquer momento, e o risco de envolvimento direto de outros países tornou-se mais real.
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