Muita gente sofre com dificuldade para dormir, acorda no meio da noite ou tem um sono leve demais. E, por mais estranho que pareça, o problema pode estar no seu cobertor.
Isso mesmo: o tipo de coberta que você usa, a textura, o peso e até a temperatura podem estar sabendo silenciosamente a qualidade do seu descanso.
O alerta vem de especialistas em sono, que há anos estudam o impacto de fatores externos na insônia. E segundo eles, trocar o tipo de cobertor pode mudar completamente a sua relação com o sono.
O problema está no peso e no calor
O erro mais comum é usar cobertores muito pesados ou que retêm calor em excesso, fazendo o corpo suar e o cérebro manter-se em estado de alerta. Isso ativa microdespertares durante a noite e impede a entrada em estágios mais profundos do sono.
Segundo especialistas da National Sleep Foundation, a temperatura ideal para dormir gira em torno de 18 a 22 graus. Acima disso, o organismo interpreta como desconforto mesmo que você não perceba conscientemente.
A dica: cobertor leve e respirável
A recomendação é usar cobertores com tecidos mais leves, como algodão puro, lã fina ou edredons com tecnologia de respiro térmico. Evite cobertas de poliéster, mantas felpudas muito grossas ou tecidos sintéticos que bloqueiam a ventilação natural da pele.
Além disso, manter uma janela entreaberta ou usar ventilador no modo brisa pode ajudar a regular a temperatura corporal, sem precisar abandonar o cobertor por completo.
Um truque simples, mas que muda tudo
Para quem sente dificuldade para adormecer rápido, um truque simples recomendado por terapeutas do sono é pré-resfriar a cama com uma bolsa de gel gelada por 10 minutos antes de deitar. Isso cria um ambiente mais estável e ajuda o corpo a relaxar naturalmente.
Outro recurso válido é testar cobertores pesados específicos (weighted blankets), desde que com tecido respirável — eles funcionam para quem tem ansiedade, mas precisam ser bem escolhidos.
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