Os Estados Unidos reposicionaram nesta segunda-feira (16) o porta-aviões nuclear USS Nimitz, um dos mais poderosos da frota americana, para o Oriente Médio, em resposta à intensificação dos ataques entre Israel e Irã.
A embarcação estava no Mar do Sul da China e seguiria para o Vietnã, mas teve a rota desviada de última hora, segundo a Embaixada dos EUA em Hanói .
Decisão estratégica em meio ao fogo cruzado
A movimentação foi classificada como uma “necessidade operacional emergente” e reforça a presença militar americana na região, que já conta com o porta-aviões USS Harry S. Truman desde maio. Fontes militares afirmam que o objetivo é “oferecer opções ao presidente Donald Trump”, diante da escalada de tensão entre Tel Aviv e Teerã.
Mais de 30 aviões-tanque também foram mobilizados
No mesmo período, mais de 30 aeronaves KC-135 e KC-46 da Força Aérea dos EUA decolaram de bases americanas em direção ao leste, cruzando o Atlântico.
Elas são utilizadas para reabastecimento aéreo e permitem ampliar o alcance de jatos militares como os utilizados por Israel nos bombardeios ao Irã.
Embora o governo americano afirme que não participou diretamente dos ataques israelenses, autoridades do Irã acusam Washington de cumplicidade, alegando que os mísseis utilizados por Israel foram fornecidos pelos EUA.
Quadro se agrava e negociação fica distante
O envio do USS Nimitz ocorre enquanto Israel e Irã trocam ataques pelo quarto dia consecutivo, com dezenas de mortos civis de ambos os lados. O Irã afirma que as negociações nucleares com os EUA estão praticamente inviabilizadas, após o novo episódio de confronto militar direto.
A movimentação coincide com a abertura da cúpula do G7 no Canadá, onde o tema Oriente Médio deve dominar os debates diplomáticos.
Para mais atualizações sobre conflitos internacionais e geopolítica, siga: @todasasnoticiasbr
