Uma febre pouco conhecida está ganhando força nas cidades brasileiras. A Oropouche, antes limitada a regiões silvestres, agora circula em áreas urbanas — e com a ajuda de um mosquito bem familiar: o pernilongo doméstico.
Os surtos têm se multiplicado, especialmente no período chuvoso, quando há mais água parada e condições ideais para a reprodução dos vetores.
Febre Oropouche: o que é e como age
Causada por um vírus chamado OROV, a febre Oropouche provoca sintomas como:
– febre alta
– dor de cabeça intensa
– dor muscular
– vômito e náuseas
Apesar de raramente levar à morte, a doença pode causar muito desconforto e ainda não tem vacina.
Transmissão se adaptou à cidade
O mosquito original, Culicoides paraensis, que vive em áreas de mata, agora divide o papel de transmissor com o Culex, o popular pernilongo das cidades.
Isso ampliou o alcance do vírus e aumentou o risco de infecção, especialmente em bairros com água parada, calhas entupidas e lixo acumulado.
Como se proteger
A prevenção é parecida com a da dengue:
– use repelente todos os dias
– limpe vasos de plantas, calhas e ralos semanalmente
– mantenha a casa com telas nas janelas, ventiladores ou ar-condicionado
– em áreas rurais ou viagens, use mosquiteiros com permetrina
A única arma é a informação
Sem vacina ou tratamento específico, a conscientização é o principal escudo. Compartilhe esse conteúdo com amigos, familiares e vizinhos. Quanto mais gente souber, menor o risco da doença se espalhar.
O mosquito é velho conhecido, mas o vírus é novo. Não vacile.
