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Nova lei trabalhista muda horário de almoço e surpreende trabalhadores

Nova lei trabalhista muda regras do intervalo para o almoço e afeta jornada de milhões de trabalhadores

Carteira de Trabalho (Foto: Tatiana Fortes/Governo Federal)

Uma nova legislação trabalhista está chamando a atenção de empregados e empregadores em todo o país. O principal motivo é o fim da obrigatoriedade de 1 hora de almoço para certos contratos.

Com isso, a mudança pode impactar diretamente a jornada de trabalho de milhões de brasileiros.

O que diz a nova lei sobre o tempo de almoço

Com a atualização, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passa a permitir a redução do intervalo para refeição em determinados casos.

Agora, empresas e trabalhadores podem firmar acordos individuais ou coletivos para diminuir esse período, desde que respeitem condições mínimas.

Empresas podem reduzir o intervalo de 1 hora para até 30 minutos, o que impacta diretamente a duração total do expediente.

Quem pode ser afetado com a nova medida

A mudança não se aplica a todos. Ela depende do tipo de jornada, da convenção coletiva e até do setor de atuação da empresa. Para que a redução do almoço seja válida, é necessário que:

  • A jornada seja superior a 6 horas;
  • A empresa siga normas de segurança e saúde no trabalho;
  • Haja previsão em acordo ou convenção coletiva.

O que muda na rotina dos trabalhadores

Com menos tempo de pausa, a jornada diária pode terminar mais cedo — algo que agrada parte dos funcionários. Por outro lado, especialistas alertam para riscos à saúde, como má alimentação e aumento do estresse.

Empresas, por sua vez, enxergam a medida como forma de aumentar a produtividade e otimizar o tempo nas operações.

Decisão precisa ser acordada e registrada

Importante destacar que nenhuma empresa pode impor a redução do intervalo sem o consentimento do trabalhador ou do sindicato. Caso contrário, isso pode gerar processos trabalhistas e multas.

Por isso, empregadores devem formalizar qualquer ajuste de forma transparente e documentada.

Nova lei ainda gera dúvidas entre especialistas

Embora a proposta vise maior flexibilidade, juristas avaliam que a regra pode abrir brechas para abusos, especialmente em setores onde a pressão por produtividade é maior. A recomendação é buscar orientação jurídica antes de assinar qualquer acordo.

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