O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), vetou nesta segunda-feira (2) o Projeto de Lei que instituía o “Dia da Cegonha Reborn”, data que homenagearia as artesãs que produzem os chamados bebês reborn e as chamadas “mamães reborn”.
A decisão foi compartilhada nas redes sociais com a legenda irônica. “Com todo respeito aos interessados, mas não dá…”.
O PL nº 1.892/2023, de autoria do vereador Vitor Hugo (MDB), havia sido aprovado pela Câmara Municipal no dia 7 de maio. A proposta previa a criação da data comemorativa no calendário oficial da cidade, a ser celebrada todo dia 4 de setembro.
Na justificativa, o vereador argumentava que os bebês reborn — bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos — têm sido usados como ferramentas terapêuticas para mulheres em luto ou que enfrentam traumas emocionais. Ele também descreveu o processo de criação como algo simbólico, onde as artesãs seriam “cegonhas” que entregam os bebês às suas “mães”.
O projeto citava ainda que os reborns viraram tendência mundial e chegaram a inspirar simulações de parto, maternidade e vínculos emocionais semelhantes aos de mães reais. Apesar das explicações, a proposta gerou polêmica e virou motivo de piada nas redes sociais após sua aprovação.
Com o veto do prefeito, o projeto não será transformado em lei, a menos que a Câmara derrube a decisão do Executivo em nova votação.
