Nos últimos dias, a internet foi tomada pela notícia de que Suzane von Richthofen teria fechado um acordo milionário com o SBT para dar um depoimento exclusivo em um documentário sobre o assassinato dos próprios pais.
Segundo o blogueiro Renato Ronner, ela falaria abertamente sobre a convivência em família, os detalhes do crime que chocou o país e sua experiência na prisão.
A produção, ainda sem data definida, seria exibida de forma gratuita no streaming da emissora. No entanto, o SBT negou qualquer envolvimento com a ex-detenta. Em nota à imprensa, a emissora afirmou que não há nenhum contrato ou negociação em andamento com Suzane von Richthofen.
Desde que passou a cumprir liberdade condicional, Suzane tenta recomeçar a vida. Atualmente, vive em Bragança Paulista (SP), onde estuda Direito na Universidade São Francisco.
Em fevereiro de 2024, foi fotografada por colegas na sala de aula, o que rapidamente viralizou nas redes sociais. Em outubro do mesmo ano, Suzane se candidatou a um concurso público para escrevente técnico judiciário no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), cujo salário inicial é de R$ 6.043.
Ela chegou a fazer a prova objetiva em Campinas, mas não foi convocada para a segunda fase.
Para tentar se distanciar da fama de criminosa, retirou o sobrenome de origem alemã e passou a se apresentar como Suzane Louise Magnani Muniz.
O caso Richthofen, ocorrido em 2002, já inspirou diversos filmes e séries. A mais recente produção é a trilogia da Amazon Prime Video: “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, lançados em 2021, mostram as versões de Daniel Cravinhos e da própria Suzane sobre o crime.
Em 2023, “A Menina Que Matou os Pais – A Confissão” encerrou a trilogia, com foco nos bastidores da investigação.
Nos três filmes, a atriz Carla Diaz interpreta Suzane, que segue sendo uma figura que desperta curiosidade, controvérsias e debates na sociedade brasileira.
